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Associação estima que só metade aplica calcário; produtividade no campo pode avançar

11/06/2013

Dirigentes da Abracal e do MAPA no seminário Foto: Divulgação

O agronegócio brasileiro ganha força por ser um dos poucos setores da economia que tem mantido os níveis de atividade nos últimos meses, evitando recuos maiores no Produto Interno Bruto (PIB). Porém, esse resultado poderia ser ainda melhor se parte dos produtores investisse no calcário agrícola, produto que festejou sua data nacional no dia 24 de maio.

Os benefícios gerados pela aplicação na lavoura e nas pastagens começam pela maior produtividade, sinônimo de melhores rendimentos para os donos de terra, independente da extensão da área. A aplicação amplia ainda a ação dos defensivos agrícolas, hoje um dos itens mais caros na cadeia do agronegócio.

Para a sociedade, maior produtividade também beneficia o consumidor, com produtos melhores e de custo mais baixo. A aplicação do calcário ainda ajuda o meio ambiente, na medida em que planta de solo corrigido retira mais gás carbônico da atmosfera, segundo mostrou estudo apresentado durante a primeira edição do Seminário Nacional sobre o Calcário Agrícola.

O seminário foi realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (MAPA). O evento ocorreu no dia 23 de maio, na sede do Ministério, em Brasília. Uma cartilha do MAPA orienta sobre a aplicação (veja detalhes abaixo).

Durante o seminário, o presidente do Sindical (Sindicato das Indústrias de Calcário Agrícola do Estado de São Paulo), João Bellato Júnior, apontou o calcário como parceiro do bom negócio. “A correção do solo garante benefícios para o agricultor, como a produtividade ampliada na mesma área e a melhor qualidade dos produtos”, afirma Bellato, que também é vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores do setor, a Abracal.

Os exemplos vão das culturas extensivas de cana-de-açúcar e laranja ao pequeno produtor. “Hoje o Brasil tem potencial para consumir 70 milhões de toneladas de calcário, mas só aplica metade disso, 35 milhões”, declara Oscar Alberto Raabe, presidente da Abracal.

Raabe esteve com o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, e apresentou ações do setor que podem impactar o resultado no campo. Ainda fez a abertura do seminário, ao lado de José Guilherme Leal, do MAPA.

Por sua origem, a terra no Brasil requer correção de solo, que é o processo de redução da acidez – também chamado de calagem. Até mesmo situações normais, como a chuva, afetam a qualidade do solo. O seminário deve se ampliar agora, já que está institucionalizado pelo MAPA.

O que é necessário na hora de aplicar o calcário

. Amostragem e análise laboratorial do solo

. Recomendação técnica feita por profissional habilitado

. Considerar o Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) do calcário

. Época e modos de aplicação

. Efeito residual do calcário

. Velocidade e direção dos ventos

. Regulação de máquinas e equipamentos

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (MAPA).

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