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Desoneração gera impactos positivos, dizem indústrias da região de Piracicaba

25/09/2013

“Com a desoneração, ganhamos fôlego. A inovação é uma das áreas que terão impulso”, disse Eduardo Dedini Foto: Divulgação

A desoneração da folha de pagamento é uma das medidas que mais impactam nos negócios dos fabricantes de máquinas e equipamentos da região de Piracicaba. Resultado de uma solicitação feita pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) ao Governo Federal, a redução da carga tributária sobre a mão de obra gera números positivos para toda a cadeia produtivo do segmento.

“Foi a primeira medida consistente de redução de imposto nos últimos 20 anos. Representa impactos positivos direto no fluxo de caixa das empresas”, conta Warley Antônio Grotta Júnior, da BGL (Bertoloto e Grotta Limitada), de Limeira. “Com a desoneração, ganhamos fôlego. A inovação é uma das áreas que terão impulso”, afirma Eduardo Dedini, da Mausa, de Piracicaba.

A Mausa fornece equipamentos para setores como sucroalcooleiro, químico, mineração, siderúrgico e hidrelétrico. Já a BGL atua na área de buchas para rolamentos. As empresas acumulam experiência administrativa que mostra que as regras tributárias foram empecilho na trajetória, que, no caso da Mausa, atinge 65 anos, e da BGL, 57.

A empresa de Limeira está presente em duas Câmaras Setoriais da Abimaq, de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração e a Câmara Setorial de Transmissão Mecânica. Grotta relata ter participado das reuniões setoriais da associação e, nessa interatividade, percebido a insistência da entidade na redução da carga tributária. “Os órgãos governamentais haviam retirado parte dos produtos da BGL da lista de beneficiados com a desoneração. A Abimaq foi decisiva para que a inclusão ocorresse”, contou.

A medida representou a redução em 30% no total de impostos incidentes sobre a folha dos cerca de 130 funcionários. “Anteriormente, o quadro era de redução de impostos sem consistência. A atual desoneração impacta diretamente no caixa das empresas. Há maior possibilidade de contratação de funcionários e investimento em inovação”, avaliou Grotta.

A Mausa avalia que a incidência sobre o faturamento, prevista na desoneração, no lugar da fatia fixa destinada ao INSS gerará empregos, tão logo os pedidos voltem a ocorrer. A indústria emprega 430 pessoas. “Estamos mantendo o quadro com a prestação de serviços para terceiros”.

Investimento em inovação é um dos itens fortes da Mausa. A indústria de Piracicaba deposita pelo menos duas patentes por ano. Ainda reserva até 30% das horas de sua equipe de Engenharia para pesquisa e desenvolvimento de produtos. “A indústria fica mais competitiva”, avaliou.

A desoneração, que atinge outros setores da economia, tem prazo para acabar – dezembro de 2014. Porém, Warley Grotta e Eduardo Dedini pregam a continuidade do benefício.

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