A edição de 2021 do Encontro Nacional dos Produtores de Calcário Agrícola (Enacal) será on-line. O evento ocorrerá no dia 26 de novembro e terá quatro apresentações, que abordarão temas como a tributação na indústria e a melhoria da qualidade do solo no campo.
Em breve, a comissão organizadora divulgará a programação completa. A realização é da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), em conjunto com os sindicatos estaduais do segmento.
“Cada vez mais, o Enacal se consolida como principal momento para debater melhorias no relacionamento com os nossos clientes, autoridades e sociedade em geral”, destaca João Bellato Júnior, presidente da Abracal.
Serão quatro palestras ao longo do dia. Pelo menos três temas estão definidos:
. Câmbio, mercado internacional e cadeias produtivas;
. As questões tributárias do setor, como a CFEM e o Imposto de Renda para pessoas jurídicas;
. e as mudanças na legislação sobre corretivos agrícolas.
Maior recolhimento de CFEM
Os números mostram o peso desses temas. Somente na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), as indústrias de calcário recolheram aos cofres públicos no ano passado perto de R$ 101 milhões, alta de 34,6% na comparação com 2019.
“O debate sobre os custos precisa ocorrer de forma intensa, já que o cenário é desafiador para um segmento que fornece insumos ao agronegócio, principal setor da economia nacional durante a pandemia”, afirma Bellato.
Consumo de corretivos
O uso de corretivos agrícolas também tem avançado. Pulou, no ano passado, para 45,3 milhões de toneladas de calcário, ante 43,3 milhões do período anterior.
“Esse avanço ainda é tímido. Estimamos que o agronegócio poderia estar produzindo mais se colocasse 70 milhões de toneladas de calcário. A correção de acidez reduz o custo com fertilizantes e amplia a produtividade por hectare, sem a necessidade de novas áreas plantadas”, relata Bellato.
O diretor executivo da Abracal, Euclides Francisco Jutkoski, avalia que o formato on-line permite maior participação. “Os empresários e o público interessado têm maior facilidade de acompanhamento, sem a necessidade de deslocamentos”, afirma Euclides Jutkoski.